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no tempo do gaivota

No tempo do Gaivota

Projeto do Laboratório de Representação Sensível

Situada no início da então semi-deserta Rua Rodolfo Amoedo, na Barra da Tijuca, o Gayvota (como era chamado por suas frequentadoras) foi, de 1979 a 1999, um lugar central de encontros para pessoas das mais diversas proveniências, idades, classes, raças e orientações sexuais, permanecendo, todavia, mais fortemente associado à população e à cultura lésbica da cidade.

Através da coleta oral e audiovisual de falas de ex-frequentadorxs da extinta casa noturna, este projeto visa discutir e potencializar a construção d’e espaços, memórias, redes de afetos e visibilidades LGBT no Rio de Janeiro desde as décadas de 80 e 90, em suas relações com o tempo presente.

Hoje, as ex-frequentadoras do Gayvota estão entrando na casa dos 60 anos ou mais. Importa hoje, mais do que nunca, viabilizar a (re)construção e a visibilização de suas vivências e memórias. Alguns aspectos das falas já levantadas nos ajudam a problematizar o tempo presente por referência a esse passado, abordando questões identitárias, posicionamentos políticos, vivências afetivas e sexuais, relações familiares, formas de sociabilidade e de ocupação de espaços urbanos.

Questões que remetem à precariedade e à persistência dos espaços, dos amores e das vidas lésbicas de ontem e de hoje. Este projeto visa a abertura de um arquivo permanente cujo nome é “no tempo do Gaivota”, e que deve funcionar como um dispositivo de memória, disponibilizando os registros coletados para a intervenção e a interação continuada das participantes da pesquisa, com base no pressuposto de que a construção da memória é uma prática e um devir coletivos

* Foi frequentadora do Gaivota e gostaria de colaborar na construção da memória desse tempo? Podemos gravar seu testemunho, de forma aberta ou anônima. Envie uma mensagem para tropicuir.org@gmail.com

Vestígios Arqueológicos

O Gayvota (como era chamado por suas frequentadoras) foi, de 1979 a 1999, um lugar central de encontros para pessoas das mais diversas proveniências, idades, classes, raças e orientações sexuais, permanecendo, todavia, mais fortemente associado à população e à cultura lésbica da cidade.

Ficha técnica:

Capitaneado por Denise Portinari em colaboração com Catarina Lara Resende e Lucas Santos e apoio de Patrícia Ferreira e Guilherme Altmayer.

Projeto do Laboratório de Representação Sensível, capitaneado pela professora Denise Portinari em colaboração com Catarina Lara Resende e Lucas Santos e apoio de Patrícia Ferreira e Guilherme Altmayer.

PARTICIPE ___________________________
Foi frequentadora do Gaivota e gostaria de colaborar na construção da memória desse tempo? Podemos gravar seu testemunho, de forma aberta ou anônima. Envie uma mensagem para tropicuir.org@gmail.com
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Situada no início da então semi-deserta Rua Rodolfo Amoedo, na Barra da Tijuca, o Gayvota (como era chamado por suas frequentadoras) foi, de 1979 a 1999, um lugar central de encontros para pessoas das mais diversas proveniências, idades, classes, raças e orientações sexuais, permanecendo, todavia, mais fortemente associado à população e à cultura lésbica da cidade.

Através da coleta oral e audiovisual de falas de ex-frequentadorxs da extinta casa noturna, este projeto visa discutir e potencializar a construção d’e espaços, memórias, redes de afetos e visibilidades LGBT no Rio de Janeiro desde as décadas de 80 e 90, em suas relações com o tempo presente.

Hoje, as ex-frequentadoras do Gayvota estão entrando na casa dos 60 anos ou mais. Importa hoje, mais do que nunca, viabilizar a (re)construção e a visibilização de suas vivências e memórias. Alguns aspectos das falas já levantadas nos ajudam a problematizar o tempo presente por referência a esse passado, abordando questões identitárias, posicionamentos políticos, vivências afetivas e sexuais, relações familiares, formas de sociabilidade e de ocupação de espaços urbanos.

Questões que remetem à precariedade e à persistência dos espaços, dos amores e das vidas lésbicas de ontem e de hoje. Este projeto visa a abertura de um arquivo permanente cujo nome é “no tempo do Gaivota”, e que deve funcionar como um dispositivo de memória, disponibilizando os registros coletados para a intervenção e a interação continuada das participantes da pesquisa, com base no pressuposto de que a construção da memória é uma prática e um devir coletivos

Vestígios arqueológicos